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Moldplás evidencia respostas aos desafios dos sectores de moldes e plásticos

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“Os desafios que se colocam ao sector só se ultrapassam com resiliência e imaginação”. Assim o considera João Faustino, presidente da CEFAMOL, na intervenção que proferiu no dia 3 de novembro, no arranque da 13.ª edição da feira Moldplás, no Centro de Exposições (Exposalão), na Batalha.


De entre os principais desafios por que passam os moldes nacionais, João Faustino destacou a forte dependência que o sector tem em relação ao seu principal cliente - à indústria automóvel -, uma questão que, enfatizou, “não é nova” e para a qual as empresas têm procurado criar alternativas junto de outros mercados, como sejam a indústria médica ou de embalagem.


Sobre a feira, considerou que se trata de um importante ponto de encontro para dar a conhecer à indústria as mais recentes tecnologias e inovações. E estas, salientou, “são imprescindíveis para que as empresas se tornem mais competitivas”.


A celebrar os 25 anos de atividade, esta edição da Moldplás, a decorrer até dia 6 de novembro, tem cerca de 200 expositores e mais de 650 marcas nacionais e internacionais. Estão inscritas como visitantes mais de quatro mil empresas, segundo a organização. A feira assinala um regresso às visitas e aos certames presenciais, depois de cerca de um ano de limitações impostas pela pandemia de Covdid-19. Logo no primeiro dia, a feira recebeu a visitas de largas dezenas de profissionais do sector.



Sinergias

Na sessão de inauguração marcou presença o Ministro do Planeamento, Nelson de Souza, que enalteceu o carácter empreendedor dos sectores de moldes e plásticos. De acordo com o governante, os atuais indicadores económicos estão “muito perto daqueles que tínhamos no período pré-pandemia” o que, no seu entender, “mostra o bom exemplo de gestão que existe nos diversos sectores”. Porque, salientou, “a resiliência vem, sobretudo, dos empresários”.


Já Amaro Reis, Presidente da APIP, também na sessão inaugural, salientou a realização da Moldplás como um bom exemplo do “regresso à normalidade”, manifestando o desejo que, no futuro pós-pandemia, seja possível estreitar as ligações entre as diversas organizações. É que, no seu entender, “só criando sinergias, conseguiremos dar resposta aos grandes desafios que temos pela frente”, apelando ao apoio de todos – Estado, banca e clientes – para que as empresas consigam “dar os passos necessários, de forma a criar valor”.


Ainda na abertura do certame, marcaram presença os presidentes de Câmara da Batalha e Marinha Grande, Raúl Castro e Aurélio Ferreira, respetivamente, bem como o diretor geral do CENTIMFE, Rui Tocha.


A Moldplás estende-se pelos três pavilhões da Exposalão, constituindo-se como uma montra da tecnologia e inovação aplicada ao sector, dando a conhecer propostas e soluções ao nível das máquinas, equipamentos, acessórios, matérias-primas e tecnologia para moldes e plásticos, com destaque para a robotização e digitalização.


José Frazão, promotor da feira, reconheceu os obstáculos que enfrentou para levar o projeto avante devido, sobretudo, às incertezas causadas pela pandemia. “Fizemos esta feira em apenas dois meses. Foi complicado para nos prepararmos. Foi uma verdadeira corrida contra o tempo”, explicou.

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