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Empresas têm de apostar na cultura da organização, no valor sustentável e nas suas pessoas

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Conduzir a cultura da organização e incutir valores, de forma a gerar condições para a realização da mudança, possibilitando criatividade e inovação e, a par disto, promover o envolvimento das pessoas. São estes os desafios que se colocam às empresas, tendo como meta a criação de valor sustentável.


Esta foi uma das principais conclusões de mais um Encontro da Indústria de Moldes que decorreu dia 16 de fevereiro, em Oliveira de Azeméis, promovido pela CEFAMOL. Tendo como tema ‘Produtividade: Organização, Eficiência e Pessoas’, o evento reuniu várias dezenas de profissionais da indústria, afirmando-se como uma oportunidade para discutir metodologias e processos, de forma a apoiar o sucesso e competitividade das empresas. Integrou-se no conjunto de ações de preparação do Congresso da Indústria de Moldes, que decorre de 17 a 18 de março.


Profundo conhecedor da indústria, com a qual trabalha desde 1989, José Morais, da Lexus-Consultores, deu o mote para a discussão, no primeiro painel, desenvolvendo a questão dos ‘Modelos de Excelência Organizacional’. Falou de quatro modelos organizacionais enquanto ferramentas essenciais para dotar as empresas de condições para incrementar a produtividade e eficiência, destacando o que, no seu entender, melhor se poderá aplicar à indústria de moldes. Este, salientou, é o Modelo Europeu (Europeen Foundation for Quality Management – EFQM), criado no final da década de 1980, quando as grandes empresas europeias sentiram necessidade de construir um modelo para serem mais competitivas e tornar a Europa mais competitiva.




Seguiu-se um painel de debate, tendo como tema a ‘Eficiência e Produtividade na Indústria de Moldes’, com Ricardo Gonçalves (SINMETRO), Irene Ferreira (STREAM) e Mercedes Domingues (CENTIMFE).


O tema ‘Pessoas e Competências’ esteve em destaque num segundo painel, no decorrer do Encontro, com um debate, moderado por Artur Ferraz (IBC). Neste, coube a Patrícia Villas-Boas (Schmidt Light Metal Group), fazer uma primeira abordagem à questão e lembrar que as pessoas são o elemento essencial das organizações e, ao contrário do que acontecia no passado, hoje elas só permanecem nas empresas se se sentirem integradas e felizes.


Inês Brandão (Polisport Group) chamou a atenção para o facto de que “muitas empresas ainda não estão a interiorizar esta questão com a prioridade que deve ter”. E frisou que, hoje, “as pessoas só estão nas empresas quando se sentem com um propósito”. O equilíbrio da vida pessoal com o profissional é, atualmente, essencial, lembrou. Por isso, “temos de adaptar a cultura organizacional e estar preparados para isto, até porque, hoje, as empresas não escolhem pessoas: são as pessoas que nos escolhem”. As organizações têm de estar focadas no bem-estar dos seus colaboradores. E estes, salientou, “estão na empresa até ao momento em que a experiência os satisfaz e sentirem que contribui para o seu crescimento pessoal; depois disso, partem para outra experiência”. No seu entender, é fundamental que as empresas “apostem na formação de novos e melhores líderes”.




Teresa Bernardino (CENFIM) levou ao debate a visão de quem está a preparar o futuro do mundo do trabalho. No seu entender, questões como a cultura da empresa e a forma de recrutamento são, hoje, muito importantes. “É fundamental que empresários saibam gerir os talentos dos jovens recém-formados”, defendeu, considerando que, hoje, “temos empresas que tratam os nossos formandos com muita dignidade e eles sentem-se seguros e respeitados”. “É preciso mimar a nossa mão-de-obra”, salientou.



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