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Talentum destaca importância das chefias intermédias na evolução das empresas

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A estratégia de desenvolvimento de uma empresa tem de passar por delegar competências, de forma que a comunicação dentro da estrutura se torne mais eficaz. Caberá a cada líder de cada equipa comunicar a cultura, os valores e as metas que a organização pretende alcançar. Por isso, as chefias intermédias têm um papel muito importante.


Esta foi, em síntese, a principal mensagem do webinar, no dia 20 de maio, que, inserido no programa Talentum, levou os participantes a ‘uma viagem à sustentabilidade das organizações’, tendo como tema central o desenvolvimento de chefias intermédias.


Artur Ferraz, da Internacional Business Consulting (IBC) foi, uma vez mais, o dinamizador da sessão, na qual não faltaram alusões a sapos dentro de panelas e até referências a hamburgers.


Comecemos pelos hamburgers. São, no entender do orador, a imagem do papel que ocupam nas empresas as chefias intermédias. Porquê? “Porque recebem pressão de cima (administração) e de baixo (elementos das equipas)”, explicou, advertindo que se as organizações não cuidarem desta questão, muitas vezes, estas pessoas acabam esgotadas. Tem, portanto, de haver apoio, mas sobretudo comunicação nas linhas hierárquicas, de forma a amenizar a tensão e criar ambientes de trabalho mais salutares.


Para aí chegar, destacou, é preciso um trabalho prévio que tem de começar no topo. Tem de haver o reconhecimento de que a criação destas chefias vai trazer melhorias, mas tem de haver também vontade de o fazer. Ou seja, o ponto de partida é a gestão de cada organização. Esta tem de conseguir fomentar o envolvimento e a participação, tem de delegar, dar autonomia e consciencializar, mas tem também de reconhecer e valorizar.


Não basta colocar essa chefia no papel, é preciso dar confiança e responsabilidade à pessoa que assume o comando, de forma que este não seja apenas uma ilusão. Para ilustrar isso, apresentou como exemplo a história do sapo que é colocado na panela ao lume e que apenas se apercebe que vai ser cozido quando é já tarde demais. Esta postura das empresas tem, portanto, de ter como base uma cultura de desenvolvimento das pessoas. É preciso que as empresas saibam reconhecer as pessoas que têm, tratando-as como “valor e não apenas como recursos humanos”, frisou.



Ferramentas

No seu entender, há já organizações que olham assim para as suas pessoas. Contudo, de uma maneira geral, “há ainda muito para mudar”.


Apontou depois algumas ‘ferramentas’ para promover as chefias, começando, desde logo, por defender que “é preciso ser muito claro naquilo que se espera destas pessoas” e, por outro lado, “é preciso dar-lhes autonomia”. Para isso, é necessário definir responsabilidades, gerir o desempenho (seja do chefe, seja da equipa que chefia) e apostar em formação permanente e contínua para resolver os problemas.


Chamou ainda a atenção para uma outra questão: o facto de um trabalhador ser excelente técnico não significa que seja bom líder de uma equipa. “Esta é uma situação que, por vezes, encontramos nas empresas, mas que pode ser problemática”, lembrou. A escolha tem de ser ponderada e feita em função também das características da pessoa.


É preciso “agir com objetividade” nesta questão. Quando é escolhido um líder, este tem de o ser efetivamente, destacou, considerando que muitas organizações têm uma “cultura individualista” e centrada na gestão de topo e, dessa forma, torna-se difícil ter chefias intermédias. “É preciso apostar numa cultura de equipa, de forma a não impedir o crescimento das empresas”.


Nesta sessão do programa Talentum que, organizado pela CEFAMOL, debate a inovação organizacional e a Gestão de Pessoas, participou uma plateia virtual composta por mais de três dezenas de representantes de empresas do sector.

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