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NPE em Orlando satisfaz empresas de moldes nacionais

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Foi uma das maiores participações coletivas na feira NPE (The Plastics Show 2024), que decorreu entre 6 e 10 de maio, em Orlando (EUA). No total, a CEFAMOL fez-se acompanhar por 16 empresas. AES, Cheto, Frumolde, Mold World, Moldit, Moldoeste, Moldoplastico, Moliporex, PMM, Ribermold, Setsa, Simoldes, Socem, Somema, Tecnocanto e UEpro fizeram, no final, um balanço “muito positivo” da presença naquela que é a principal feira do sector no mercado norte-americano.




Patrício Tavares, da CEFAMOL, revela que, devido ao posicionamento que a Associação tem junto da organização da feira, o Pavilhão Nacional usufruiu de uma localização privilegiada, o que contribuiu para aumentar a visibilidade das empresas nacionais. “Em mais de dois mil expositores, a CEFAMOL conseguiu ser a entidade número 63 a escolher o espaço”, explica.

A NPE realiza-se a cada três anos. No entanto, salienta, o calendário foi alterado como consequência da Covid-19, que levou ao cancelamento da edição prevista para 2021, tendo sido esta a primeira edição pós-pandemia. Parte das empresas nacionais estavam inscritas desde esse período, às quais se juntaram mais recentemente outras com interesse em abordar aquele mercado, o que teve como resultado uma forte representação nacional.

Uma das particularidades desta feira é que atrai visitantes não apenas dos EUA, mas também de países do Centro e do Sul do continente americano. Nesta edição, de acordo com a organização, foram mais de 51 mil a percorrer a área de exposições na qual se concentraram mais de dois mil expositores, representando um total de 130 países. A indústria automóvel – principal cliente dos moldes portugueses – destacou-se a nível de contactos estabelecidos pelos fabricantes nacionais. Mas não só. Foram realizados encontros de relevo também com outros sectores, como a embalagem, os dispositivos médicos, eletrónica ou eletrodomésticos.




Vitalidade

Patrício Tavares destaca ainda que as empresas puderam constatar a vitalidade do mercado americano, tendo concretizado contactos muito interessantes e antevendo boas perspetivas de negócios e parcerias para o futuro.


“Não se pode dizer que tenha sido uma ‘avalanche’ de contactos, até porque a lógica da feira não é essa. No entanto, e ao contrário do que sucede em muitos certames europeus, foram contactos direcionados com o objetivo de vir a efetivar projetos no curto ou médio prazo. Ou seja, comparativamente com outras feiras, a quantidade de visitantes não terá sido tão elevada, mas os contactos estabelecidos serão mais consequentes”, adianta.




Tal confirmou as expetativas que as empresas tinham em relação ao mercado americano, enfatiza. “Estamos a falar de um dos maiores mercados mundiais para este sector, mas a nossa quota é muito baixa comparativamente com outros países”, salienta. E, adianta, se houve um momento em que notoriamente os fabricantes asiáticos assumiam um papel de relevo enquanto fornecedores daquele mercado, atualmente “vemos que há uma grande quantidade de empresas (clientes) que estão a tentar fugir dessa ‘armadilha’ do preço e a tentar focar-se em soluções mais eficientes”. Por isso, defende que as empresas nacionais terão boas perspetivas naquele mercado.


“Houve um momento em que conseguíamos ver o mercado americano virado para a Ásia, mas agora começamos a ver também muitas oportunidades em áreas diversas e em empresas que buscam soluções noutros locais, privilegiando uma alternativa de qualidade e serviço de valor acrescentado”, enfatiza.




A presença coletiva nacional foi dinamizada pela CEFAMOL, no âmbito do seu projeto Engineering & Tooling from Portugal, o qual conta com o apoio do COMPETE 2030.




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