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Jantar-conferência evidencia necessidade de criar lideranças inspiradoras para construir o futuro

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Num ambiente empresarial em acelerada evolução, é fundamental ‘moldar’ líderes inspiradores para enfrentar os desafios de um mundo em transformação e construir organizações com futuro. Esta foi uma das principais reflexões do jantar-conferência 'Liderança: Dinâmicas e Estratégias para o Sucesso', que, organizado pela CEFAMOL, decorreu em Leiria, no dia 15 de maio, tendo como orador convidado Ricardo Martins, CEO da CEGOC (empresa criada em 1962, centra a sua ação no desenvolvimento de pessoas e equipas em Portugal).


O evento contou com a presença de mais de 50 empresários e quadros superiores do sector, reunidos num ambiente que serviu como ‘plataforma’ para a troca de ideias e experiências sobre o papel transformador da liderança e a importância de investir no desenvolvimento e valorização do capital humano.


Ricardo Martins destacou “a importância do fator humano” nas organizações, defendendo que é nele que as empresas devem concentrar a sua atenção. Valorizar as pessoas é algo que vai além do aspeto salarial, considerou, admitindo que, no entanto, o dinheiro também é um elemento importante a considerar. É que, frisou, “quando pagamos em moedas, raramente recebemos notas”. Enfatizou ainda que a cultura da empresa deve desempenhar um papel fundamental, sobretudo no que diz respeito à necessidade de as organizações priorizarem o bem-estar dos ambientes de trabalho. No seu entender, esta é a resposta a dois dos principais desafios que, hoje, as empresas enfrentam: a atração e retenção de talentos.


Durante o evento, o orador levantou um conjunto de questões sobre, por exemplo, a forma como as empresas estão a reconhecer o valor dos seus talentos ou quanto tempo investem na formação de novos líderes que garantam o futuro. A definição de uma estratégia robusta para o futuro das organizações foi, também, elencada pelo orador como fundamental neste processo.





Mudança

Citou o fundador da Amazon, Jeff Bezos - para quem ‘quando o mundo muda contra nós, é preciso encarar a mudança e ver o que fazer: queixar-nos não é estratégia’ -, para reforçar a sua convicção de que são necessárias “lideranças inspiradoras” para construir organizações mais capazes de atrair pessoas. Exemplificou com a evolução por que passou o Dubai para defender que “a liderança tem de focar-se na mudança”.


“Ninguém quer estar numa organização onde sente que não há ambição”, advertiu, salientando que “os grandes líderes dos últimos anos fizeram apostas disruptivas e, com elas, revolucionaram o mundo”.


Para Ricardo Martins é necessário preparar as organizações para três macro-tendências: a ‘comoditização’, a ‘amazonificação’ e ‘os cisnes negros e disruptivos’. Ou seja, para toda uma mudança global, na qual impactam questões como as vendas mundiais, o papel do online, dos mercados, dos conflitos, das alterações climáticas e da geopolítica, entre outras. Destacou ainda que as empresas têm de preparar-se para a questão da Inteligência Artificial que, salientou, “já aí está e a crescer exponencialmente”.


No seu entender, é essencial a formação de líderes capazes de criar equipas motivadas, modelos de negócio disruptivos e alcançar uma elevada performance.



Agenda

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